A fé das mártires da igreja primitiva

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As mulheres cristãs do início da Igreja nos inspiram por sua imensa fidelidade a Cristo que as levou até mesmo ao martírio. Uma delas foi Perpétua, uma nobre romana, recém convertida em uma época em que a conversão ao cristianismo havia sido proibida pelo imperador Sétimo Severo.

Por isso, Perpétua foi presa juntamente com Felicidade, sua serva que estava grávida, e outros irmãos em Cristo. A jovem da nobreza tinha um filhinho que ainda amamentava e recebeu a benção de poder fazer isso na prisão.

O pai lhe levava o filhinho para que o amamentasse, mas também a admoestava e insistia a que ela renunciasse sua fé. Mas, a segurança de Perpétua era enorme e, mesmo diante dos apelos paternos, ela somente respondia: “Eu sou cristã e não posso ser outra coisa”.

No dia de seu martírio, Perpétua seguiu confiante até o lugar de sua morte e, após ser jogada às feras e estar quase moribunda, um gladiador não tão destro decepou seu pescoço com a espada. Ela morreu feliz crendo que o dia de sua morte era o melhor de sua vida terrena porque se encontraria com seu Senhor.

E você querida mulher tem também essa certeza? Que esse exemplo a inspire.

Rute Salviano

Rute Salviano

Licenciada em Estudos Sociais, bacharel e mestre em Teologia e Pós-graduada em História do Cristianismo. É pesquisadora e já escreveu 7 livros sobre a História das Mulheres no Cristianismo desde a Igreja Primitiva até o início do protestantismo brasileiro, além de devocionais com essas histórias de mulheres inspiradoras: Heroínas da Fé.

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