Quem é você?

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Quero iniciar esse texto te fazendo um desafio! Se fosse solicitado a você que escrevesse uma carta descrevendo a si mesma, ou que tivesse que se apresentar de uma maneira mais detalhada, quais palavras você usaria, como se apresentaria? Possivelmente você iniciaria descrevendo seus pontos fortes, suas dificuldades, alguns traços em sua personalidade e características físicas.

Como você se vê, como se percebe, como se sente, que pensamento tem a respeito de si, diz muito sobre a sua autoestima. Construída a partir de experiências pessoais, desde a infância, a auto estima é a “estima de si” e indica os valores que você atribui a si próprio, sua competência, sua importância. Nessa avaliação pessoal algumas pessoas atribuem aprovação ou rejeição sobre si mesmo. Entenda melhor.  

As pessoas com autoestima elevada, tem confiança em si, não se deixam levar pela opinião dos outros, se sentem seguras para tomar decisões, tem facilidade de mudança, sabem lidar com suas dificuldades, cuidam de si e praticam hábitos saudáveis. 

Já as pessoas que apresentam baixa autoestima geralmente refletem comportamentos inseguros, possuem autoconfiança reduzida, se frustram com facilidade pois colocam suas expectativas em outras pessoas e muitas vezes não sabem dizer não. Alguns têm dificuldade em lidar com a solidão, não admitem receber críticas pois se sentem rejeitadas, tem hábito de se comparar, dependem dos elogios dos outros e costumam procrastinar. A baixa autoestima pode fazer com que a pessoa tenha prejuízos em várias áreas da sua vida, tanto pessoal quanto profissional, além de ser um fator para o desenvolvimento da depressão. Na bíblia encontramos a história de duas mulheres que diante das adversidades da vida apresentaram comportamentos diferentes. 

Um exemplo é a história de Ana, uma mulher estéril e que presenciava sua rival, Penina, realizar seu sonho de ser mãe. As pressões que Penina fazia sobre Ana só tinham efeito porque Ana apresentava baixa autoestima, se sentia inferior, incompetente, então a qualquer provocação de Penina, Ana ficava triste e não comia. Apesar de ter um marido que a amava, Ana ainda assim se sentia incompreendida, solitária e desmotivada. 

Porém a autoestima não é estável, quando Ana parou de olhar ao seu redor, entendeu que ninguém poderia dar a ela o que ela precisava, a não ser por seu esforço, reconhecendo quem ela era e sua confiança em Deus, a partir daí tudo começou a mudar em sua vida. Ana recorreu ao que tinha dentro dela, sua fé, e o desejo de alcançar seu objetivo! 

Outro exemplo de uma mulher que sabia o que queria e onde queria chegar, foi Ester. A vida de Ester mostra que o seu comportamento foi imprescindível para alcançar o favor do rei. Ester não se intimidou com o “concurso de beleza”, com as concorrentes que estavam disputando o lugar de rainha. Ela era determinada, sabia quem era, estava decidida, não se apressou, soube se posicionar no tempo certo.

Nos dias de hoje, vivemos em um mundo competitivo, onde as pessoas expõem suas histórias nas redes sociais como viagens, cirurgias reparadoras, relacionamentos amorosos, sucesso profissional e ao presenciarem tudo isso algumas pessoas se sentem frustradas, abrem mão de seus princípios, para ceder ao que a sociedade dita como padrão de vida, porém, mesmo assim vivem insatisfeitas. Porque a autoestima não diz respeito a estar arrumada por fora, mas sim por dentro!

Cada pessoa tem seu padrão, sua medida. Olhe para dentro de você! Saiba que você é única, seus traços físicos, suas habilidades e talentos, esses são só seus. Pare de olhar para fora, mude sua postura interna e esteja atenta às suas necessidades, emoções, respeite seu tempo, potencialize seus pontos fortes e procure melhorar naquilo que você tem dificuldade. Assuma a sua vulnerabilidade, pois todos nós a temos! O autoconhecimento é uma das ferramentas mais eficazes para desenvolver a autoestima. Se precisar de ajuda, procure um profissional. 

Dica de leitura: A Coragem de Ser Imperfeito – Brené Brown

Regiane Medeiros

Regiane Medeiros

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