Influencer Digital

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Nos últimos anos uma nova profissão surgiu: INFLUENCER DIGITAL.

Se você deseja se tornar uma influenciadora digital, existem até cursos pra isso. Você pode pagar para descobrir como tirar a melhor foto no melhor ângulo, e também para descobrir o melhor filtro para fazer o story mais visualizado do momento.

Existem os assuntos certos a se tratar também. Na categoria dos mais visitados está: tutoriais, gameplays, unboxing (pessoas abrindo caixas… pois é!), review (que conta experiências de pessoas que usaram determinados produtos), e por aí vai. Ainda contamos com contas de Instagram e páginas do Youtube que incentivam mulheres a emagrecerem, ou a se tornarem bulímicas/anorexas. Mas, graças a Deus, o contrário também é verdadeiro. Existem muitas contas e páginas boas a se seguir. O grande problema disso tudo é que grande parte dos adolescentes e até crianças que procuram esses tipos de conteúdos, não tem o menor senso de julgamento formado, ou ainda não tem sequer um controle mais próximo daqueles que cuidam deles.

Eu venho falar hoje sobre você já ser uma “influencer” desde que chegou a esse mundo. Pode ser que você não repare, mas existem pessoas nesse exato momento analisando e observando cautelosamente cada movimento seu. E, pode ser ainda que você nem mesmo se importe com isso, mas e se eu te dizer que pessoas que você ama estão nesse momento gravando inconscientemente suas atitudes, palavras e gestos e replicando cada ação sua? Se você for mãe, então, isso pesará ainda mais sobre os seus ombros – ou deveria pesar.

Vivemos num mundo onde as pessoas querem influenciar. Mas, por quê? Porque querem serem vistas, seguidas, admiradas, copiadas, bajuladas.

Desde que o mundo é mundo existe orgulho, prepotência, arrogância e pessoas amantes de si mesmas. Porém, acredito que nunca se viu um tempo em que anônimos se tornam famosos da noite para o dia com um vídeo bem-feito, com uma opinião certeira, com tutoriais bem elaborados, com talentos impressionantes! Nunca se viu um tempo em que é preciso mostrar o que se come, o que se faz dia a dia, o que se assiste na televisão, o que se veste, o exercício que “tá pago” na academia. E não escrevo para criticar nada disso, mas muito antes das mídias sociais, já influenciávamos pelo simples fato de existir; só não nos dávamos conta disso. Seu jeito de ser, seu modo de falar, suas atitudes, influenciam tantos outros!

Mais interessante ainda é saber que não só as coisas boas influenciam, mas também (e às vezes até mais) as coisas ruins.

Em 18 de novembro de 1978, 918 pessoas morreram em um misto de suicídio coletivo e assassinatos em Jonestown: uma comuna fundada por Jim Jones, pastor e fundador do Templo Popular, uma seita pentecostal cristã de orientação socialista.

Embora algumas pessoas tenham sido mortas a tiros e facadas, a grande maioria pereceu ao beber, sob as ordens do pastor, veneno misturado a um ponche de frutas.

O que se sabe sobre Jim Jones é que ele era muito articulado e conseguia fazer com que centenas de pessoas fizessem exatamente aquilo que ele propunha; inclusive morrer por uma seita, um ideal.

“Percorria Jesus toda a Galileia ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e cuidando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoniados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. E da Galileia, Decápolis, Jerusalém, Judeia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam.

Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e , como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los […]” (Mateus 4:23, 24, 25; 5:1, 2.)

Acima estão dois exemplos extremos de como influenciar para o mal ou para o bem. E, sabendo que podemos ser boas ou más influências, que possamos nos cercar do amor e da Palavra do Senhor para não fazer o outro tropeçar. Sabendo o quanto podemos influenciar o mundo em que estamos inseridos, lutemos para que sejamos sempre bons exemplos aos que nos cercam.

Como você pretende influenciar?

O peso e o valor do exemplo é muito forte! Você pode falar o que gostaria que as pessoas fizessem ou como elas agissem, mas vai ser a sua forma de agir e de falar que vai moldar completamente a vida daqueles que estão prestando tanta atenção em você.

Não se esqueça que você é uma influenciadora. Pode ser que você não tenha milhões de seguidores. Mas pra quem tem milhões de pessoas sem rosto, o que importa? Na verdade, meus dois seguidorezinhos aqui, debaixo do meu teto, com os rostinhos mais lindos que eu conheço, são mais importantes que o mundo inteiro!

Deus pode te ajudar a mostrar o exemplo certo. Deus pode te ajudar a viver de forma que você pense nos outros e não só em si mesma. O que fazemos tem muito valor pra quem nos ama, nos admira e convive conosco.

Mude o mundo começando por si mesma. 

Rebeca Balaniuc

Rebeca Balaniuc

Rebeca Balaniuc, 38 anos, é mãe de dois filhos e esposa de um pastor presbiteriano. Formada em Letras com habilitação em Inglês, possui pós-graduação em Linguística e em Tradução. Como professora bilíngue, Rebeca tem se dedicado à educação e ao ensino de idiomas, com um amor especial pela língua inglesa. Ela reside em Campinas, SP, e além de sua paixão pelo ensino, é uma entusiasta da escrita, do canto e do piano. Sua motivação e inspiração vêm de sua fé em Deus, que orienta sua vida e seu trabalho.

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