O consumismo leva à ruína – aprenda a colocar em prática o domínio próprio.
O consumismo é algo tão normal em nossa sociedade que não paramos para refletir sobre as consequências que ele nos gera.
Sabe-se que o consumo é algo inerente ao Ser Humano, mas o consumismo é o consumo exagerado, aquela compra por impulso, é a compra do que é supérfluo, e isso gera sérias consequências como o endividamento.
As pessoas compram para se sentirem felizes, aquela sensação agradável, precisam comprar como se fosse um remédio, para curar uma depressão, tristeza e angústia. Tanto é que o consumismo é considerado um vício, uma doença chamada oneomania.
Quanto mais a pessoa compra mais ela quer comprar, pois é o ato da compra que importa, não o objeto em si, pois várias vezes compra algo e o produto é descartado. Tudo para ter aquela sensação de possuir um bem novo, mas que logo, logo, não é mais tão novo assim.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – 78,1% das famílias brasileiras estão endividadas e o cartão de crédito é o instrumento que mais facilita as pessoas a comprarem aquilo que elas querem e não possuem dinheiro na hora da compra, pois comprar a várias prestações.
O cartão de crédito pode ser um mocinho, mas também um vilão, depende de quem o utiliza. Para aquelas pessoas que usam com consciência, o cartão de crédito facilita a vida financeira e gera benefícios como milhas, mas para aquela pessoa que não sabe usar o cartão de crédito e perde o controle de sua gestão financeira, o endividamento é a grande consequência.
Cuidado com o uso recorrente do cartão de crédito, não perca o controle de sua finança pessoal e familiar. A educação financeira é primordial para uma vida saudável tanto pessoal quanto em família, pois a consequência da má gestão reflete a todos os membros familiares, não apenas aquele que possui dívidas.
Comprar com consciência também reflete um dos frutos do Espírito Santo, o domínio próprio! Pense que o consumismo leva à ruína e todos sofrem com isso. Tenha domínio próprio para discernir se o que vai comprar é necessário ou supérfluo.
Faça as 3 perguntas mágicas:
1. Eu quero?
2. Eu posso?
3. Tem que ser agora?
Se uma resposta dessas perguntas for negativa, repense, não compre, tenha domínio próprio em sua vida até no sentido de decidir o que comprar, quando comprar e como comprar!
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Parabéns Renata. As mulheres têm uma função relevante intervindo nas finanças familiares. O planejamento e a gestão integrada devem ser pauta das discussões no seio da família. Em alguma medida, com a participação da prole para instigá-los a pouparem hoje com olhar para os tempos de necessidades. 👏
Realmente comprar por impulso pode ser um caminho sem volta e pode refletir negativamente na vida financeira, pessoal e famíliar. Como a Dra; mencionou e importante ter domínio próprio e consciência de cada gasto.
Parabéns pelo artigo.