“Quando eu era criança, falava, pensava e raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de criança.” (1Coríntios 13:11 – NVT)
Crianças são inseguras. Crianças precisam de amparo, proteção, colo, objetos usados para consolo. Crianças precisam de pessoas para cuidar delas. Adultos deveriam ser diferentes.
Como cristãos, sabemos que não vencemos as batalhas pela força do nosso braço, não vencemos mais um dia pela nossa saúde, ou pela nossa inteligência, vencemos por meio de Deus. Ele é sobre todas as coisas. É para Ele todas as coisas, inclusive o nosso viver. Então, sim, é o Senhor quem nos torna mulheres fortes, mas intimamente, existe um momento na vida em que uma chavezinha dentro de nós precisa virar.
Conversando com a minha filha ontem, descobri que uma colega de uns 10 aninhos de idade, comentou com ela que a sua mãe, uma vez, passou 1 ano sem falar com ela! 1 ano! O que você, leitora, pensa sobre essa situação? Não seria uma atitude, no mínimo, infantil? Uma outra vez, ouvi de uma mulher adulta, que ela discutiu aos gritos com sua filha pré-adolescente de igual para igual, e ainda mostrando o quanto se sentia magoada com a atitude da filha. Uma e outra queriam contar para o pai/marido, antes da outra. Não parecem essas atitudes um tanto quanto semelhantes? E deveria ser assim?
Muitas de nós ainda agimos como crianças feridas, que precisam de atenção (dos homens/maridos/namorados e dos nossos filhos!). Como se outras pessoas fossem as responsáveis pelo nosso bem-estar, pela nossa felicidade e completude de espírito.
É importante nos posicionarmos como mulheres maduras! Tomarmos as rédeas da nossa vida. Sermos as mães que nossos filhos merecem, as profissionais que nossas empresas contrataram, as esposas que nossos maridos precisam, as mulheres que se cuidam de forma intencional, responsável, que se amam verdadeiramente. Estamos deixando nas mãos de outras pessoas a responsabilidade que é nossa de cuidar, educar, crescer, criar, desenvolver, ampliar e ascender.
Mulheres que agem como menininhas assustadas, geralmente ficam no meio do caminho, como a canção da Britney Spears (que comentei no texto anterior). Elas não são meninas, mas também não são mulheres. Estão perdidas no meio disso tudo, tentando se encontrar. O problema é como essas mulheres estão querendo se encontrar.
É interessante ler na Bíblia um versículo que fala sobre essas fases de infância e crescimento. Existe o momento certo para que deixemos as coisas que faziam de nós pequenas meninas, indefesas, inseguras, e tantas vezes, mimadas.
“(…) Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino”.
Quais são as coisas que menina que você, leitora, precisa deixar para trás?