O mês do outubro é um alerta para as mulheres na luta contra o câncer de mama. Conscientizar sobre a importância do auto exame e das consultas ginecológicas de rotina para a detecção precoce contra a doença.
O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), com 15 mil mortes por ano, o que representa 2,5% das mortes, a doença é a que mais mata mulheres no Brasil, menos na região Norte, onde o câncer do colo de útero mata mais. Só em 2022 o Brasil diagnosticou 66 mil novos casos da doença — 99% em mulheres e apenas 1% em homens. Os diagnósticos avançados representam 40% dos casos. O Inca alerta que uma entre doze mulheres no Brasil terá câncer de mama e a maioria das mortes ainda se dá por falta de informação e tratamento correto. Se for descoberto no início, um em cada três casos de câncer de mama pode ser curado.
Precisamos ficar atentos aos fatores de risco relacionados a doença, como fator genético, fatores ambientais e estilo de vida. No site do Ministério da Saúde, há alertas de fatores que podem estar relacionados ao câncer de mama. Em relação ao estilo de vida: obesidade, sedentarismo, consumo de álcool, cigarro e exposição frequente a raios ionizantes (raios-X, mamografias e tomografias) podem influenciar no surgimento da doença.
Já quanto às questões hormonais, a ciência detecta a influência da primeira menstruação antes dos 12 anos; a menopausa tardia (após os 55 anos); não ter tido filhos; a primeira gravidez após os 30 anos; não ter amamentado; ter feito uso de pílula anticoncepcional por longo tempo; e ter feito a reposição hormonal pós-menopausa (principalmente por mais de 5 anos).
Em relação aos fatores genéticos, influi o histórico familiar de surgimento de casos de câncer no ovário, de câncer de mama entre homens e cânceres de mama em mulheres antes dos 50 anos.
O Ministério da Saúde reforça que a mulher que tem alterações genéticas herdadas da família tem risco elevado de câncer de mama. De 5% a 10% dos casos são relacionados a fatores genéticos.
Dentre as melhores medidas preventivas, segundo o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), atividade física, manter o peso na faixa ideal, que seria o índice de massa corpórea (IMC) entre 18 e 25 e uma dieta equilibrada.
O sintoma mais comum é o caroço (nódulo) no seio, que pode ser acompanhado ou não de dor. Está presente em mais de 90% dos casos. Segundo o Inca, nem todo caroço é câncer, por isso é importante consultar um profissional. Outros sintomas também podem aparecer: pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja; pequenos caroços embaixo do braço ou no pescoço; alterações no mamilo; e a saída espontânea de líquido em um dos mamilos.
O câncer em mulheres jovens é, geralmente, extremamente agressivo.
Os tratamentos são eficientes e há chance de cura do câncer de mama, principalmente os detectados precocemente.
Sabemos que o diagnóstico do Câncer de Mama abala o emocional de qualquer mulher. Ter um suporte emocional dos familiares, amigos, colegas de trabalho e Igreja fazem toda a diferença e contribuem muito para um tratamento mais suportável e visando a cura.
MULHER SE TOQUE!!! Faça o autoexame das mamas mensalmente após o período menstrual ou em uma data qualquer paras as que não menstruam mais, o autocuidado é o passo mais importante para detecção e tratamento precoce do câncer de mama.