Como você se relaciona com o dinheiro?

O psicólogo americano Hilgard diz que “A vida sem emoção seria insípida. Se não houvesse alegrias e tristezas, esperanças e decepções, vibrações ou triunfos na experiência humana, não haveria entusiasmo nem cor.”.

Emoções como a alegria, o medo, a raiva, a tristeza e o amor (afeto) são básicas e universais, e podem ser classificadas como agradáveis, favorecendo experiências positivas, ou desagradáveis (negativas). A maneira como nos relacionamos com o dinheiro desperta nossas emoções, podendo proporcionar muitas alegrias, e, na mesma intensidade, proporcionar muitas tristezas. 

Eclesiastes 10:19 diz: “Para rir, se fazem banquetes, e o vinho produz alegria, e por tudo o dinheiro responde.”. Em outras versões, diz que o dinheiro paga por tudo isso.

Gastar demasiadamente ou não gastar em hipótese alguma são as duas faces de uma mesma moeda; comportamentos que configuram um comprometimento negativo na maneira como se relaciona com o dinheiro, sujeitando o indivíduo a problemas sociais, que afetam diretamente a saúde mental e física. 

Casos extremos como o consumo compulsivo, também chamado de oniomania, que é um transtorno estabelecido e causado pela ansiedade desencadeada pela necessidade de compra, saciada apenas quando há aquisição do produto; é uma condição que requer ajuda médica e psicológica a fim de amenizar a angústia dessa ansiedade e trabalhar em processo terapêutico a causa do sintoma que justifica esse comportamento, em que o objetivo é favorecer autoconhecimento e bem estar ao paciente.

Saber administrar o dinheiro é tão importante quanto administrar as emoções. Administrar é gerir, governar, ter o controle, manter em sujeição. A Bíblia nos diz que a mulher sábia é aquela que governa bem a sua casa, mas antes de governar bem aqui fora é fundamental governar dentro, as emoções.

Nós, mulheres, somos capazes de fazer coisas incríveis quando nos administramos, seja pouco ou muito, desde que seja com sabedoria e equilíbrio, como tudo na vida!

Até a próxima!