A Síndrome da Menina-Mulher

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Nosso atual e mais desenvolvido século é também o mais fútil, ambicioso, egocêntrico, vaidoso e, também, perigosamente o mais “imortal” de todos os anteriores.

Isso, porque, a cada ano que passa ficamos mais longínquos e, igualmente almejamos com tanta força a longevidade, que aprimoramos mais e mais a medicina e a estética a fim de sermos, quase, imortais.

Essa busca frenética por aparentar uns vinte anos mais jovem, faz histórias bizarras nascerem, como é o caso de pessoas que passam por centenas de cirurgias plásticas para se parecerem com determinado personagem fictício ou como a Barbie, por exemplo.

Ouso dizer, no entanto, que a mais prejudicial forma de querer aparentar menor idade é quando se quer ser mais jovem na mente, ou melhor, quando nos negamos a crescer, e não, necessariamente, a envelhecer. Sabe aquela história de “fulano não cresce nunca”? Fato é que renegar a maturidade é renegar responsabilidades que o nosso próprio Deus acrescenta a cada passo do nosso viver.

O apóstolo Paulo afirma em 1 Coríntios 13:11, que: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” Diferentemente, nós, muitas vezes, nunca deixamos de ser meninas. Agimos como meninas, nos vestimos como meninas, falamos como meninas, nos trocamos com adolescentes como se fôssemos da mesma idade. 

As mulheres têm perdido a maturidade e o conselho tão caro que, novamente, é o apóstolo Paulo que escreve na carta à Tito 2:3-5, quando diz: “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.”.

Uma geração mimada também se torna uma geração que não quer crescer. Isso é tão nocivo que arranca de nós o poder de sermos pilares para a nova geração. Dessa forma, a nova geração que vem após nós, se torna uma geração fragilizada, desesperada, desesperançosa. Vivemos uma “síndrome de Peter Pan”, à medida em que os homens se tornam meninos grandes com seus videogames para adultos, e as mulheres, que deveriam estar sendo exemplo para as mais jovens em todo o seu proceder, se recusam a aceitar suas rugas da experiência, e vivem como se a mulher ainda fosse aquela menininha que acredita em príncipe encantado e em sapatinhos de cristal, não sabendo que tal pensamento é inútil e ridículo.

Paremos com a falsa inocência! O tempo de crescermos chegou, e é agora. Precisamos ser boas mães, boas donas de casa, boas esposas e boas cristãs na nossa lida em geral. As reclamações e choros no meio do caminho, entreguemos a Deus, nosso justo Juiz, de portas fechadas no quarto em oração. À medida em que caminhamos, que possamos desenvolver a força e a sabedoria que Deus deseja nos dar para que enxerguemos nossas responsabilidades de forma séria e corajosa.

É hora de assumir o seu lugar. Tome uma postura diferente, hoje. Cresça, porque crescer é bom e nos faz experienciar coisas melhores, amadurecendo a mente, a alma, o coração e fortalecendo os lombos. 

E, para finalizar, não posso deixar de citar Eclesiastes 3:1, quando o sábio diz: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”.

Rebeca Balaniuc

Rebeca Balaniuc

Graduanda em Letras/Inglês, esposa e mãe de dois filhos. Ex-Jocumeira, Líder do Ministério de Louvor e do Ministério Infantil, sempre auxiliando seu marido, atualmente pastor da Igreja Presbiteriana Central de Marataízes - ES. Escritora por amor e vocação.

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