Hipotireoidismo é uma disfunção da glândula da tireoide caracterizada pela produção insuficiente de hormônios (T3 e T4). Isso resulta na redução do metabolismo corporal. É mais comum em mulheres, especialmente acima dos 40 anos, na gestação ou no pós-parto.
Hipotireoidismo causa sintomas, além de físicos, impactam também o lado emocional e espiritual da mulher.
Alguns Sintomas são:
• Fadiga, lentidão mental e física
• Ganho de peso inexplicável
• Intolerância ao frio
• Pele seca e fria
• Queda de cabelo e unhas frágeis
• Constipação
• Depressão, irritabilidade
• Irregularidades menstruais (menorragia ou amenorreia)
• Infertilidade ou abortos recorrentes
• Bradicardia, edema (especialmente periorbitário)
• Disfunção cognitiva leve (memória, concentração)
• Em casos mais graves: mixedema, coma mixedematoso (raro, mas grave).
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais e de imagem em casos selecionados (Ultrassonografia da tireoide: pode mostrar hipoecogenicidade, heterogeneidade (Hashimoto) ou Ressonância de sela túrcica: se houver suspeita de hipotireoidismo central).
Os exames laboratoriais são:
• TSH (hormônio estimulante da tireoide):
– Elevado no hipotireoidismo primário.
– Baixo ou inapropriadamente normal no hipotireoidismo central (hipofisário ou hipotalâmico).
• T4 livre (tiroxina livre):
– Reduzido.
• Anticorpos antitireoidianos (quando suspeita de tireoidite autoimune):
– Anti-TPO (anticorpo antiperoxidase tireoidiana) — geralmente positivo na tireoidite de Hashimoto.
– Anti-Tg (anticorpo antitireoglobulina).
O tratamento é feito com a reposição hormonal com levotiroxina (T4 sintético) para normalizar os níveis de TSH e T4 livre.
A levotiroxina sódica tem como dose inicial: geralmente 1,6 mcg/kg/dia (ajustada conforme idade, peso e comorbidades) e deve ser tomada em jejum, somente com água, 30 a 60 minutos antes do café da manhã. O monitoramento é feito com reavaliação do TSH e T4 livre após 6–8 semanas do início para ajuste da dose. O objetivo terapêutico é manter TSH entre 0,5 e 2,5 mUI/L (faixa ideal para maioria das pacientes).
As mulheres em idade fértil merecem uma atenção inicial devido ao efeito direto das alterações endócrinas da tireoide com alteração da fertilidade e até poder estar relacionada com abortamentos. Nas gestantes o aumento da dose de levotiroxina pode ser necessário, bem como o controle mensal durante a gestação.
Uma atenção especial com as interações medicamentosas e evitar uso concomitante com ferro, cálcio, omeprazol (podem reduzir absorção).
As causas mais comuns nas mulheres são:
1. Tireoidite de Hashimoto (autoimune — principal causa em países desenvolvidos);
2. Deficiência de iodo (mais comum em áreas carentes de iodo);
3. Pós-tratamento com iodo radioativo ou cirurgia tireoidiana;
4. Uso de medicamentos: amiodarona e lítio;
5. Hipotireoidismo na gestação e pós-parto.
Geralmente esta é uma condição que requer tratamento e acompanhamento constante durante toda a vida.
Ainda que a medicina seja uma bênção e o tratamento com levotiroxina seja essencial, cremos que a cura verdadeira vem de Deus. Ele pode operar através dos médicos, dos remédios, ou até de forma sobrenatural. Desenvolvi hipotireoidismo na gestação de gêmeos e em uma consulta de pré-natal foi levantada a hipótese desta causa ter sido o motivo da perda da minha primeira gestação. Daí em diante foram quase 12 anos usando medicação, neste período fiquei apenas 5 dias sem medicação e passei muito mal. Minha amiga e endocrinologista @dramarianacury sempre me falou que nunca poderia ficar sem a medicação. Mas para Honra e Glória do Senhor após um Propósito de Oração de 15 dias e um atendimento individual de cura e libertação fui curada e sigo desde 30.11.2024 sem uso da medicação, com exames normais e sem nenhuma queixa ou sintoma do hipotireoidismo.
“Eu sou o Senhor que te sara.” Êxodo 15:26