Agosto Lilas – Combate à Violência Doméstica contra Mulheres

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Nos dias de hoje, a violência contra a mulher está se tornando cada vez mais comum, o que é preocupante, pois os índices apontam um crescimento assustador. O levantamento nacional mostra que 68% das brasileiras têm uma amiga, familiar ou conhecida que já sofreu violência doméstica. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o 5° país com maior número de feminicídios. Essa realidade não está distante; pode estar ao nosso lado.

A violência contra a mulher não se resume apenas às agressões físicas; vai muito além do que imaginamos. A Lei Maria da Penha trata especificamente da violência doméstica e familiar contra a mulher, e o artigo 7° enumera algumas das formas de violências que as mulheres podem sofrer. São elas: Violência Física, Psicológica, Sexual, Patrimonial e Moral.

1. Violência Física

   Entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher.

   – Exemplos: espancamentos, torturas, ferimentos causados por queimaduras ou arma de fogo, dentre outros.

2. Violência Psicológica

   Qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que venha a degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.

   – Exemplos: ameaças, constrangimentos, humilhações, gaslighting (colocar em dúvida sua memória e sanidade), dentre outras.

3. Violência Sexual

   Qualquer conduta que constranja a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça ou uso de força.

   – Exemplos: estupro, forçar matrimônio, gravidez ou prostituição sem consentimento, dentre outras.

4. Violência Patrimonial

   Entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos e instrumentos de trabalho.

   – Exemplos: controlar o dinheiro, destruição de documentos pessoais, dentre outros.

5. Violência Moral

   Considerada qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

   – Exemplos: fazer críticas mentirosas, expor a vida íntima, dentre outras.

Atualmente, nos meus atendimentos particulares e através do projeto “Ame-se”, de 10 mulheres que nos procuram, 8 sofrem algum tipo de violência. Nós as acolhemos e direcionamos no seu desenvolvimento emocional.

Entenda: se sua vida estiver em risco, não se cale, denuncie! Procure ajuda.  

O amor começa em você, portanto, ame-se em primeiro lugar. Seja você sua prioridade.

Joana Lins

Joana Lins

Joana Lins, 31 anos, casada e Pastora local da igreja FATAF Quarentenário – São Vicente, é formada em Psicanálise Clínica pelo IFD Cristã (Instituto Fazendo a Diferença). Como palestrante e psicoterapeuta, Joana trabalha nos projetos "Não me Toque", que combate o abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, e "Ame-se", que acolhe e direciona mulheres vítimas de violência doméstica. Seu trabalho é voltado ao desenvolvimento emocional, espiritual e físico de mulheres e adolescentes, utilizando a Cura pela Fala como ferramenta principal.

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