O desafio de ser mãe solo

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Hoje enfrentamos um grande desafio em nossa sociedade, onde o índice de mães solo tem aumentado de forma alarmante. Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), “o número de mães solo no Brasil cresceu 17,8% entre 2012 e 2022, passando de 9,6 milhões para 11,3 milhões”, um aumento significativo e preocupante nesses 10 anos.

Com esse aumento, também crescem os desafios que essas mães enfrentam, refletindo não apenas nas questões sócio familiares, mas também nas políticas sociais, econômicas e emocionais.

Existem inúmeros desafios que essas mães solo enfrentam, dentre os quais podemos destacar:

  • Dificuldades financeiras para suprir o seu lar;
  • Falta de uma rede de apoio;
  • Inseguranças e medos sobre estar ou não fazendo as coisas certas;
  • Equilíbrio emocional.

O mais difícil dentre eles podemos dizer que é o equilíbrio emocional, pois se a mente não está equilibrada, tudo à volta é comprometido. Facilmente somos afligidos por sentimentos de culpa, solidão, cansaço físico e mental, podendo até chegar a um esgotamento emocional.

Em meio a tantos desafios, não esqueça que você, mãe, precisa estar bem emocionalmente para lidar com as adversidades e assim romper com todas as inseguranças ao seu redor. “A falta de punição e formas de exigir o cumprimento das obrigações dos pais ausentes é o que faz com que as mães fiquem cada vez mais sobrecarregadas”, defende Gnann.

Neste mês, comemoramos o Dia dos Pais, mas os parabéns vão para você, mãe solo, que, diante de tantos desafios, não abriu mão da sua família. Entenda: ser mãe é a missão de maior responsabilidade que uma mulher pode ter. É amar de forma incondicional, dando o melhor de si e não esperando nada em troca.

Joana Lins

Joana Lins

Joana Lins, 31 anos, casada e Pastora local da igreja FATAF Quarentenário – São Vicente, é formada em Psicanálise Clínica pelo IFD Cristã (Instituto Fazendo a Diferença). Como palestrante e psicoterapeuta, Joana trabalha nos projetos "Não me Toque", que combate o abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, e "Ame-se", que acolhe e direciona mulheres vítimas de violência doméstica. Seu trabalho é voltado ao desenvolvimento emocional, espiritual e físico de mulheres e adolescentes, utilizando a Cura pela Fala como ferramenta principal.

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