A boa mãe

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Se você descobriu a pouco que vai ser mãe, percebeu que há um mundo todo de informações, necessidades e coisas a fazer.

Em um mundo onde já estamos sobrecarregadas com afazeres domésticos, trabalho, estudos e relacionamento (nem sempre nessa ordem), parece que não há como dar conta de encaixar mais um bebê para cuidar.

Os medos crescem com a barriga e ao mesmo tempo os aprendizados chegam.

É hora de olhar mais para si, para o próprio corpo, para o autocuidado. E aí esbarramos num lugar difícil para a maioria das mulheres: Aquele lugar onde precisamos aprender a pedir ajuda.

Sim, companheiros, filhos mais velhos, irmãs e irmãos, mãe e pai, vizinhos, amigos, eles estão aí não só para que os cuidemos e ajudemos. Agora, na hora de entregar tanto de si para um novo ser, realmente dependente, de corpo, espírito e coração, precisamos abrir mão de cuidar dos adultos à nossa volta e, mais que isso, dar-lhes a responsabilidade de cuidarem de nós, pois somente estando bem cuidadas, amparadas, nutridas física, emocional e espiritualmente, poderemos ter força suficiente para cuidar de um bebê com o amor e a paciência que eles merecem e precisam.

Parece muito, parece difícil alcançar esse lugar de “boa mãe”. Mas aí há um segredo: a perfeição não é boa para as crianças! Descobrir pais humanos (que falham, reconhecem, lidam com as próprias frustrações, expressam até seus piores sentimentos sem machucar com palavras ou atos – e quando o fazem, pedem perdão) abre uma janela da criança para o mundo, para um mundo onde ela pode espiar para além dos pais, e descobrir poderes próprios. Isso traz força para enfrentar a vida e exemplo para saber o que fazer quando também errar.

Só assim seremos aqueles pais “para quem” a criança corre a pedir ajuda quando erra e não aqueles “de quem” ela corre quando erra.

E lembre-se: você, mãe, é o modelo de mulher do seu filho ou filha. Na hora de decidir algo, pergunte-se o que você gostaria que seu filho fizesse em uma situação similar. E faça.

Quer um filho feliz e realizado? Não desista dos próprios sonhos, busque a felicidade do seu dia a dia; lute pelo trabalho que deseja; valorize todo seu esforço, desde o mais simples; peça ajuda; cuide de si mesma e também (mas só depois) cuide dos outros; faça as coisas que gosta de fazer; saboreie a sua própria vida. Seu filho vai conhecer o caminho através do seu caminhar, e não das suas palavras.

Abraço carinhoso!

Contem comigo!

Francielle Silvano

Francielle Silvano

Mestre em Gestão de Políticas Públicas Fisioterapeuta com Formação em Uroginecologia e Sexualidade Terapeuta Corporal Reichiana Doula

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