Nos tempos de Jesus, já havia as festas judaicas, mas Ele mesmo era o centro de todas elas (porque tudo aponta para Cristo, desde o antigo testamento).
Pode ser que você pense que não há motivos para se alegrar e celebrar.
Já reparou que geralmente quando encontramos algum conhecido nosso e perguntamos como ele está, a resposta que recebemos é: “Tô indo…”, “Caminhando…”, “Matando um leão por dia…”? Nós nos comportamos exatamente assim.
A Bíblia, porém, nos diz que há tempo para todas as coisas e tudo tem o seu tempo determinado: “Há tempo de chorar e tempo de rir, há tempo de prantear e tempo de saltar de alegria!”. Porém, nós nos comportamos como se sempre estivesse tudo muito difícil. Como se o tempo de chorar nunca fosse embora.
Existem povos que sofrem tremendamente mais do que nós, brasileiros. Ainda assim, os cristãos nessas nações são pessoas que emanam felicidade. São gratos pelo pouco que têm, e seus cultos são festivos – são verdadeiras ações de graças! Será que nós não temos MUITO mais a agradecer do que a reclamar? Será que não há motivos para se festejar?
Eu quero lembrar você de que nosso Deus é um Deus que gosta de festa! Foi Ele quem começou a instituir as festas ao povo de Israel.
Eis, aqui, algumas festas:
- PÁSCOA: Significava a libertação do povo de Israel do Egito. Já apontando para a libertação dos nossos pecados através do sacrifício de Cristo. 1 Coríntios 5:7 – “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois de fato, sem fermento. Pois também, Cristo, nosso Cordeiro Pascal foi imolado.”.
- PÃES ASMOS: Duração de sete dias, sendo santos o primeiro e o sétimo dias. Essa festa representava a purificação dos pecados. A instrução de Deus era retirar todo o fermento de casa e não comer nada fermentado por sete dias. 1 Coríntios 5:8 – “Por isso, celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade.”, “Jesus é o Pão da Vida.” (João 6:35-51).
- PENTECOSTES: Deus deu a Israel os 10 mandamentos, mas como eles ainda não tinham o Espírito Santo, se desviavam com facilidade das leis de Deus. Quando Jesus estava prestes a ascender aos céus, Ele prometeu o Consolador: o Espírito Santo de Deus, e quando o Espírito Santo desceu sobre os discípulos, era o dia do Pentecostes.
Um excelente motivo para festejar e se alegrar no Senhor é pelo seu Filho Jesus, autor da nossa salvação!
C.S. Lewis escreveu sobre a sua jornada do ateísmo ao cristianismo, dizendo que, olhando para trás, desde a sua infância, ele se convenceu de que Deus estava usando “flechas de alegria” em seu coração para perfurar sua dureza e para inspirá-lo a olhar para além do imediato a fim de ver a fonte da alegria eterna de Deus. “De certa forma, a história central da minha vida não é sobre outra coisa a não ser a de um desejo não satisfeito. Porém, ele é mais desejável que qualquer satisfação. Chamo-o de Alegria, que aqui é um termo técnico e precisa ser agudamente distinguido tanto de Felicidade, quanto de Prazer.” (Livro – Surpreendido pela Alegria).
No Salmo 100, verso 2, está escrito: “Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres”. Ainda em Salmos 95, verso 1, lemos: “Cantemos ao Senhor com alegria! Aclamemos o rochedo da nossa salvação!”. Quando nós sabemos quem é Deus, quando nós conhecemos a força do seu poder e seu domínio sobre todas as coisas, então é possível festejar, sorrir e se alegrar ainda que estejamos passando por vales e provações. Há uma frase que diz: “Eu sei que Deus está trabalhando, então eu sorrio.”.
Deixe a alegria penetrar e invadir o seu coração. Nós fomos chamados para sermos um povo alegre! Em Filipenses, capítulo 4, verso 4, o apóstolo Paulo nos adverte: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo: alegrai-vos!”