Uma crise de identidade tem tomado conta da geração atual. Consultórios médicos estão cheios de pessoas que não sabem, na maioria das vezes, nem o que sentem de fato. Há uma falta de autenticidade. Muitos não sabem qual sua missão ou o que carregam dentro de si, e isso tem deixado famílias inteiras doentes.
País anulando suas responsabilidades, transferindo-a para escolas e igrejas, ou então tentando preencher o vazio de seus filhos com as tecnologias, mas assim os corações se distanciam, sendo o afeto e os abraços cada vez mais virtuais.
Ao atender uma jovem um dia desses em meu gabinete, em uma dessas crises existenciais, eu perguntei a ela: “O que tens falta, menina?”, ao que ela me respondeu: “Eu só preciso de um abraço apertado, pastora…”
Nesse momento pude ver como as famílias estão tecnológicas. O carinho, o abraço, os beijos, todos tem faltado nos lares.
Na geração anterior a essa, na qual eu vivi, faltavam muitas coisas, às vezes até pão na mesa. Porém, éramos fartos de exemplos e ensinos, observamos nossos pais e professores, e desejamos imitá-los. Não tínhamos crises de identidade, porque sabíamos onde estávamos e onde queríamos chegar.
A base é a família. É dentro do lar que a criança ou o jovem precisa se estabelecer, pois o mundo deforma e a conta chega cara.
Hoje temos uma sociedade doente. Filhos desobedientes, crianças e adolescentes no comando de suas vidas, e muitos chegaram em uma bifurcação, se perguntando “QUEM SOU E A PARA ONDE VOU?”.
Alguns não obtendo respostas convincentes sobre isso, interromperam suas vidas e outros se anularam trilhando suas fugas nas drogas, entrando assim em caminhos perigosos. Se sua casa está doente, pare tudo, estabeleça uma meta, recupere seus filhos com abraços e atenção voltada pra eles, eu tenho certeza que não há preço que se pode pagar por uma família feliz.
DÊ À SEUS FILHOS UMA IDENTIDADE, ANTES QUE O MUNDO DEFORME ELES.
“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lucas 2:52)