Plenamente feliz

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“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2:9)

“Quem sou eu?”, eu me pergunto, você se pergunta. Somos frutos das nossas atividades, somos definidas pelo nosso caráter, somos um número de CPF, somos definidas pelo nosso estado civil?… Quem somos?

Há muita pressão para sermos pessoas que tem, que mostram, que são capazes, que fazem e acontecem. A síndrome do sucesso, a traição dos nossos valores aprendidos por uma espécie de aceitação social, a subversão das nossas prioridades enquanto crescemos e tentamos nos encaixar nesse mundo, causa-nos extrema pressão a ponto de, muitas vezes, esquecermos quem de fato somos. Vivemos inseridas num turbilhão de atividades e competências, e quase somos engolidas por elas, nos esquecendo daquilo o que é verdadeiramente importante, à saber, nossas disciplinas espirituais, que fazem de nós seres espirituais convictos, de olhos bem abertos.

O ser humano foi programado para se moldar e adequar a temperaturas, a situações, a mudanças de localidades, a novos conhecimentos. Não morremos da mesma forma que nascemos. Evoluímos, crescemos, desenvolvemos habilidades, nos relacionamos, nos multiplicamos. Tomamos decisões (diárias) e por vez ou outra, nos estabelecemos e fincamos raízes, até que Deus nos mostra um novo caminho, uma nova rota, uma nova aptidão e por aí vai.

Em meio ao “sucesso” ou ao “fracasso” das competências que desenvolvemos durante a nossa vida, não podemos perder o foco do Mestre. Deus nos chamou de um lugar de trevas para a sua maravilhosa Luz que brilha intensamente e que faz de nós muito além de nós mesmas. Não somos definidas por um trabalho, uma atividade, uma nacionalidade, um atestado, ou um diploma; somos definidas e marcadas como parte de um povo espalhado sobre a face da terra que foi chamado para ser mais do que um CPF. Fomos chamadas para anunciar as grandezas de Deus. 

Na prática, enquanto estamos indo para o trabalho, enquanto levamos os filhos na escola, enquanto estudamos ou preparamos o almoço, enquanto subimos em um ônibus ou em um avião, levamos constantemente em nosso DNA um brilho que não pode ser escondido embaixo de títulos.

“Vós sois a luz do mundo. Uma cidade edificada sobre um monte não pode ser escondida. Igualmente não se acende uma candeia para colocá-la debaixo de um cesto. Ao contrário, coloca-se no velador e, assim, ilumina a todos os que estão na casa. Assim deixai a vossa luz resplandecer diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:14-16)

Fatalmente, quem somos nos nossos títulos e atividades diárias ganham mais valor do que quem verdadeiramente Deus nos disse que somos. E a única coisa em que consigo pensar, é que o nosso mundo físico e palpável, ganha de nós muito mais atenção do que o mundo espiritual no qual também estamos inseridas, e o qual tem muito mais valor para conseguirmos viver de maneira plena e feliz sobre essa terra.

Você nunca será plenamente feliz se não viver por Cristo e em Cristo. Existe uma canção infantil que diz: “Minha pequena luz vou deixar brilhar”. Não deixe que as coisas desse mundo escondam a luz que Cristo colocou na sua vida. O mundo realmente estaria muito melhor se a nossa luz brilhasse por onde quer que fôssemos.  

Num mundo de Marias, Julianas, Renatas e Gabrielas, sejamos nós, mulheres com muitas facetas, opiniões e cheias de atitude, porém, que sejamos em meio a isso tudo e mais do que qualquer coisa, geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, e que a nossa luz brilhe forte sobre a imensidão de trevas desse mundo tenebroso.

Rebeca Balaniuc

Rebeca Balaniuc

Graduanda em Letras/Inglês, esposa e mãe de dois filhos. Ex-Jocumeira, Líder do Ministério de Louvor e do Ministério Infantil, sempre auxiliando seu marido, atualmente pastor da Igreja Presbiteriana Central de Marataízes - ES. Escritora por amor e vocação.

This Post Has One Comment

  1. Avatar
    Evódia Martins Lopes

    Excelente reflexão! Que Deus continue abençoando sua vida

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